Não existe um melhor investimento para todo mundo. Vai depender situação, do perfil do investidor, do objetivo, dos prazos desejados e até mesmo a instituição financeira de sua preferência. A oferta no mercado é bem diversificada, são vários os fatores a serem analisados.
A Caderneta de Poupança é o investimento mais tradicional, porém não está entre os mais rentáveis, atualmente a poupança é um investimento nada atraente, na verdade. Mas ainda é uma opção para deixar a reserva emergencial, pois possui liquidez imediata.
O Fundo de Investimento é um tipo de aplicação financeira coletiva, esta é realizada através da aquisição de cotas. O valor da cota é calculado diariamente por meio da divisão de seu patrimônio líquido pelo número total de cotas em circulação. Antes de investir deve ser sabido a classe do fundo e a política de investimento; taxa de administração e outras taxas; os ativos que compõem a carteira; o histórico de desempenho; classificação de risco e demais riscos que envolvem o fundo; prazos; e se este é a melhor opção para os seus objetivos.
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma aplicação de renda fixa emitida pelo banco, remunerado através de uma taxa de juros prefixada, pós-fixada ou taxa indexada a um índice de inflação. O risco da operação normalmente é baixo e havendo a necessidade pode ser resgatado a qualquer momento, porém se constar um tempo mínimo de aplicação exigido no contrato, haverá perda financeira, mas este poderá ser feito. Não existe taxa de aplicação, porém é descontado IR (imposto de renda) do rendimento obtido. Este tipo de aplicação possui proteção do Fundo Garantidor de Créditos de até R$ 250 mil (em caso de quebra da instituição).
LCI/LCA (Letra de Crédito Imobiliário/Letra de Crédito de Agronegócio) são investimentos de renda fixa, de baixo risco, mais rentáveis que a caderneta de poupança e são garantidas em até R$ 250 mil pelo Fundo Garantidor de Créditos. Não há cobrança de taxas, nem incide IR e IOF, porém a liquidez está atrelada ao prazo mínimo de 90 dias.
O Tesouro Direto é um investimento de baixo risco através da aquisição de títulos públicos que possuem sua remuneração indexadas à taxa Selic, à inflação ou uma taxa prefixada. A realização desta transação pode ser feita através da intermediação de uma corretora ou no próprio banco. A venda antecipada do título pode implicar em perdas.
O investimento em Ações equivale à compra de cotas de uma empresa de capital aberto, o risco desse tipo de operação é elevado, precisa que o investidor esteja disposto a arriscar e assumir o risco de perder. As transações são realizadas por corretoras, as compras podem ser feitas orientadas por um corretor ou o próprio investidor pode escolher as ações que deseja comprar (esse é o caso de pessoas que tem conhecimento suficiente sobre o mercado). Não existe valor mínimo a ser investido, porém deve-se levar em conta que serão cobradas taxas (corretagem e custódia). É descontado IR dos rendimentos quando o resgate é superior a R$ 20 mil, a possibilidade de ganhos a longo prazo são maiores e as transações de compra e venda são diárias.
Além do investimento direto em ações, existe a possibilidade de investir através de Fundos de Índices, Clubes de Investimentos ou Fundos de Investimentos em Ações.
Estas são algumas modalidades de investimentos disponíveis e de fácil acesso no mercado. A escolha da melhor opção para você vai depender dos seus objetivos e, principalmente, do valor disponível para aplicar, prazo e do risco que você está disposto assumir.
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